Morte de Jango causou 'saia justa' sobre posição da Bandeira Nacional no mastro
A morte do presidente João Goulart (1919-1976), o Jango, esteve nas páginas da Folha em dezembro de 1976.
DO BANCO DE DADOS
A morte do presidente João Goulart (1919-1976), o Jango, esteve nas páginas da Folha em dezembro de 1976.
Em 1956, João Goulart, então vice-presidente, conversa com o presidente Juscelino Kubitschek
Ao noticiar a morte, em 7 de dezembro de 1976, o jornal trouxe um perfil de Jango) e uma análise sobre seus 31 meses na Presidência da República, além de mostrar a repercussão da morte, especialmente em Brasília, onde houve até saia justa sobre a posição da Bandeira Nacional no mastro.
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Também em 7 de dezembro, quando a morte do presidente foi anunciada na capa, ao lado de uma foto com a multidão que acompanhava o time do Corinthians, que disputava o título do Campeonato B rasileiro, a Folha publicou editorial no qual contextualiza a herança política e econômica que ditaram sua forma de administrar o país, assim como as turbulências que levaram à sua queda e ao exílio do exterior.
No dia seguinte, assim como a véspera, a Folha relatou o enterro do ex-presidente, em São Borja (RS), em cobertura que evidenciou o isolamento pelo qual passou João Goulart. As matérias informaram que, apesar de ter sido acompanhado por mais de 50 mil pessoas, nenhum representante do alto escalão do governo participou do cortejo fúnebre, alguns atrapalhados por um forte temporal que impediu a chegada de aviões.
O isolamento não foi por acaso, uma vez que autoridades militares se mexeram para abafar e impedir qualquer manifestação popular durante o sepultamento e também contribuíram para impedir que fosse decretado luto oficial, procedimento normal em mortes de ex-presidentes.
Ao noticiar a morte, em 7 de dezembro de 1976, o jornal trouxe um perfil de Jango) e uma análise sobre seus 31 meses na Presidência da República, além de mostrar a repercussão da morte, especialmente em Brasília, onde houve até saia justa sobre a posição da Bandeira Nacional no mastro.
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Também em 7 de dezembro, quando a morte do presidente foi anunciada na capa, ao lado de uma foto com a multidão que acompanhava o time do Corinthians, que disputava o título do Campeonato B rasileiro, a Folha publicou editorial no qual contextualiza a herança política e econômica que ditaram sua forma de administrar o país, assim como as turbulências que levaram à sua queda e ao exílio do exterior.
No dia seguinte, assim como a véspera, a Folha relatou o enterro do ex-presidente, em São Borja (RS), em cobertura que evidenciou o isolamento pelo qual passou João Goulart. As matérias informaram que, apesar de ter sido acompanhado por mais de 50 mil pessoas, nenhum representante do alto escalão do governo participou do cortejo fúnebre, alguns atrapalhados por um forte temporal que impediu a chegada de aviões.
O isolamento não foi por acaso, uma vez que autoridades militares se mexeram para abafar e impedir qualquer manifestação popular durante o sepultamento e também contribuíram para impedir que fosse decretado luto oficial, procedimento normal em mortes de ex-presidentes.
João Goulart
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Em 1956, João Goulart, então vice-presidente, conversa com o presidente Juscelino Kubitschek
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